Línfomania - Ano novo, o antes e o sei lá bem o quê
Antes de partirmos para esta belíssima aventura línfomaniaca, um pequeno retrocesso no tempo e introdução.
Janeiro de 2023, estão a ver aquelas resoluções de ano novo que todos consciente ou inconscientemente fazemos a cada passar de ano e que na sua maioria nunca cumprimos e que só fizemos porque “ah e tal é giro”
Pois bem cá o cúmplice fez algumas e num princípio de ano um tanto ao quanto atribulado, por razões com as quais não vos irei aborrecer, porque acreditam ficariam mesmo entediados, lá decidi que este ano seria de uma total renovação, reformulação e uma carrada de outros verbos cujo significado seja mudar algo, que mesmo não estando assim tão mal poderia sempre ser melhorado.
E estas resoluções basicamente foram cuidar mais de mim e de mim acima de tudo, refrescar as ideias e fazer um “reset” a tudo o que de negativo ou menos positivo, por essa altura me pudesse perturbar, assim o presente me exigia.
O motor custou a pegar, custou, mas para tudo isso também precisamos um sem fim de conjunturas, para que tudo siga o seu caminho, uns chamam a isso muitas vezes sorte, e talvez tenha o seu pingo no meio de tudo isso, mas eu prefiro chamar persistência e resiliência, o foco certo e a mente limpa, e tudo se conjuga para que o desejado aconteça.
E assim foi, finais de Fevereiro e tudo começava a encaixar na perfeição, um montanha russa de emoções e satisfação por todos os resultados alcançados, uma adrenalina continua que levava a que tudo batesse certo nos momentos certos, fisicamente e mentalmente os resultados fizeram-me desde logo entender que somos muito mais donos do nosso destino daquilo que podemos imaginar, logicamente na parte que podemos controlar, e isso acreditem, veio a ser me muito útil no “depois”
Março, Abril, Maio, Junho e o cúmplice la ia de vento em popa, qual marinheiro, qual quê, sempre gostou de surf, por isso viesse lá a onda que viesse, ia tudo a frente.
E chegamos ao final de Junho, e aí a dita cuja (linfoma) decidiu dar um ar da sua graça, na forma de uma bonita bola no meu ombro direito, um relevo ao qual de princípio pouca importância damos, na perfeita inocência do isto “incha desincha e passa”, e assim foi por uns dias, pois sei lá o que isto é, mostrar aqui e ali, ir a farmacêutica de confiança e pedir uma opinião, e ir deixando andar até procurar ajuda médica ...
Cenas dos próximos capítulos : “Vais aqui e ali e não vais a lado a nenhum”